Por um ceticismo quase arrogante, eu, até hoje, não tinha dado chances ao terceiro RollerCoaster Tycoon. Afinal, os dois primeiros jogos da franquia são obras primas do sandbox que permanecem até hoje como referências no gênero, e me parecia que uma adaptação em 3D do jogo era um equívoco enorme que só poderia resultar em um fracasso maior ainda. O preço do jogo no GOG (US$20,00) só contribuiu para o deixar sempre em uma posição desconfortável na minha lista de prioridades. Mas nada que um desconto de 70% em uma promoção de fim de semana não resolvesse: não resisti e comprei todos os RollerCoaster por US$10,77. Baixados e devidamente instalados, qual não foi minha surpresa ao descobrir que todo meu receio de que o 3D iria destruir a franquia na verdade agregou, e muito, valor à ela. Nem sequer comecei a jogar no modo de carreira (sério, nem saí dos tutoriais ainda) e minha impressão não podia ser melhor. Coisas que eu imaginava serem o cúmulo da breguice, como acompanhar o percurso dos carros dos coasters em uma câmera em primeira pessoa, se mostraram ser incrivelmente divertidas. E os gráficos que em fotos pelo Google e vídeos pelo YouTube transbordavam pobreza se mostraram muitíssimo agradáveis. Mudou completamente minha impressão e tem tudo pra ser o melhor dos três (por mais inacreditável que isso possa parecer).