Comecei a ver agora mesmo o documentário. Cara, ao mesmo tempo que é inspirador é desesperador. Metade dos desenvolvedores entrevistados parecem depressivos e falaram que tiveram pensamentos suicidas durante o desenvolvimento dos principais jogos deles. Isso porque a pressão de tudo é bem demoniaca. Phil Fish, por exemplo, expondo Fez no PAX, é quase que um filme de terror e eu entrei em desespero só de ver o jogo bugando das formas mais bizarras e inesperadas a cada minuto. Até o fim do segundo ato o único alívio emocional que existe no documentário é o momento em que um dos desenvolvedores de Super Meat Boy pede a namorada dele em casamento no meio de seu discurso pelo prêmio que acabara de receber (por um outro jogo) em um concurso. Nos 20 minutos finais as coisas começam a melhorar quando o próprio organizador do PAX começa a elogiar brutalmente a arte de Fez, quando Super Meat Boy vende 10.000 cópias em poucas horas de XBLA e milhares de sorrisos estampam os rostos daqueles que estão pondo as mãos nestes jogos pela primeira vez.